Poema produzido no desafio literário da Pesca nº 5
A dor densa que desce a garganta,
Que me deixa sobre a manta,
Me esquenta, me entope a "venta",
"Não inventa", mas tenta.
Inútil metabólito,
Amarelo bucólico,
Atônito, fraco, enfraquecido;
Caído, quase morto, destruído.
E essa invasão, essa dormência?
Não há remédio que cure essa dor densa;
Descaso da medicina, morte por penicilina,
Choque de realidade ou pura demência.
Russo Remos
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