O pobre rato
ficou acuado.
Entre uma
ratoeira e um felino,
A ratoeira fica
inerte
Enquanto o gato
se diverte
Com as
malandrices do rato
Para fugir do
seu destino.
Mas o gato era
temente a Deus
E respeitava
suas vítimas,
Mesmo condenado
O pobre rato
acuado
Foi levado a uma
prisão “legítima”.
Não se sabe se
por ignorância ou altruísmo
O gato condenou
o rato à liberdade,
Prendendo-o em
sua própria residência
Dando-lhe toda
comida e toda assistência
Há quem nunca
soube o que é verdade.
Quando o rato
viu que poderia se dar mal
Resolveu abusar
do seu criado,
Se fez de
coitado
Fingiu-se de
adoentado
Aí o gato cuidou
do rato com todo cuidado.
Começou a
desconfiar do gato.
Percebeu que seu
algoz
Era um gato
inofensivo,
Devia ser
herbívoro,
Mas se fazia de
feroz.
O rato pediu
ajuda a uma estrela,
Pediu a ajuda
aos vermes de seu lar,
E fora atendido,
Foi bem
guarnecido,
Queria dar algo
ao gato, para ele lhe soltar.
O rato ainda
está preso
Com o gato de
seu empregado,
Acabou gostando
do seu destino,
Esse rato Genuíno,
Que de tanto
mentir acabou honrado.
Russo Remos
Russo Remos
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