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Eis o Pescaria, grupo literário pioneiro nas terras do Araras, hoje Varjota – Ceará.
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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Questiono meu próprio querer

As margens do rio vendo a água correr
Pego-me pensando de como quero não querer
Por medo, idealizações, talvez
Apenas do pensar de como seria se nada fosse.

Indagando-me como um simples passar pode inquietar tanto
Inquietação essa, que passa ao te ver passar
E remete-me um pensar, se não passasse, parasse?
Quero o que não quis e o que já tive,
Quero o que não posso, o que não permito-me,
Quero o que deveria, mas não busco.

Mas como questionar se o tempo me faz pensar,
Pensar de que não da pra querer sozinha
O que quero o que idealizo, o que queria que fosse
E o que tanto quero, me faz pensar,
Se amanha todos esses quereres, estiverem voltados,
Para outros olhares, outros gostos, outros rostos?

Vaz Rio

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