Sabe aquela sensação de solidão onipresente por entre músicas e versos, livros e paisagens? Um pequeno estado de letargia mental, onde o corpo da alma simplesmente enruga-se, faz-se menor. Ele encolhe com a perda iminente e permanente de cada ser que passa por nós e nos transporta para a sua dimensão, mas não nos deixa crescer. Desenvolvimento pra quê? São só sílabas soltas na magnitude das horas. E eu vou descobrindo que o destino de alguns é assim: sempre tão cheio de vida – em todos os outros lugares onde não haja nós. Por ora, só horas e odes a supostos desconhecidos. Por ora, eu mais uma vez, nós num encontro talvez, de almas fadadas a dialogar – sozinhas.
- Em 14/08/2014, ao som de “The Breeders – Off You”
Chris Âncora
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